Para quem navega pelo site KMOL, há tantos anos, e que faz desse ambiente uma fonte quase que diária de inspiração profissional, foi difícil acreditar que sua editora, Ana Neves, somente agora tenha vindo, pessoalmente, ao Brasil. Isto ocorreu graças ao KM Brasil 2008, realizado em São Paulo, no final de agosto passado.
Nós do GATI - Grupo de Apoio Técnico à Inovação da Secretaria de Gestão Pública de São Paulo, além de havermos assistido sua apresentação, tivemos o prazer de poder conversar e gravar alguns pequenos vídeos com ela, os quais encontram-se em processo de final de edição, e que poderão, em breve, serem conferidos pelos leitores deste blog.
A qualificação e simpatia da Ana Neves, impressionaram a todos os que puderam escutá-la. Dentre os ensinamentos colhidos em sua apresentação e nos demais contatos que pudemos ter, gostaria de apontar três pontos que me chamaram particular atenção.
Primeiro, sua vontade, desde a formatura em Coimbra, de trabalhar em lugares onde se sinta, de fato, feliz. Esta visão de mundo explica, estou convencido, muito da paixão que impregnou aos seus relatos. Não consigo ver espaço, ao menos nesta disciplina, para quem não goste muito do que faz, uma vez que o conhecimento não frutifica em ambientes para os quais as pessoas se desloquem apenas para cumprir uma modorrenta obrigação.
O segundo aspecto, bastante atrelado ao tema acima, foi a relativização por ela atribuída à questão da tecnologia no processo de criação do conhecimento. Ao passar o papel de protagonista para as pessoas, Ana Neves deixou claro que computadores e sistemas de última geração só têm relevância se estiverem inseridos em um ambiente que estimule à criatividade e à inovação. Penso que a freqüente inexistência desse contexto explique o elevado número de sistemas de informação que são simplesmente rejeitados pelos usuários, tornado-se nada mais do que onerosos exercícios tecnocráticos.
Terceiro, suas falas todas pautaram pela visão prática das coisas. Não há nada em suas palavras que ela não tenha vivenciado em sua trajetória profissional. Em uma disciplina jovem, plena de teoria e pobre em resultados concretos, cada projeto por ela relatado trouxe dentro de si, pistas importantes para quem quer ver a gestão do conhecimento frutificar.
Para quem não teve a possibilidade de assistir sua palestra, ou queira fixar melhor alguns dos conceitos expostos, vale à pena dar uma olhada nos slides utilizados.
Nós do GATI - Grupo de Apoio Técnico à Inovação da Secretaria de Gestão Pública de São Paulo, além de havermos assistido sua apresentação, tivemos o prazer de poder conversar e gravar alguns pequenos vídeos com ela, os quais encontram-se em processo de final de edição, e que poderão, em breve, serem conferidos pelos leitores deste blog.
A qualificação e simpatia da Ana Neves, impressionaram a todos os que puderam escutá-la. Dentre os ensinamentos colhidos em sua apresentação e nos demais contatos que pudemos ter, gostaria de apontar três pontos que me chamaram particular atenção.
Primeiro, sua vontade, desde a formatura em Coimbra, de trabalhar em lugares onde se sinta, de fato, feliz. Esta visão de mundo explica, estou convencido, muito da paixão que impregnou aos seus relatos. Não consigo ver espaço, ao menos nesta disciplina, para quem não goste muito do que faz, uma vez que o conhecimento não frutifica em ambientes para os quais as pessoas se desloquem apenas para cumprir uma modorrenta obrigação.
O segundo aspecto, bastante atrelado ao tema acima, foi a relativização por ela atribuída à questão da tecnologia no processo de criação do conhecimento. Ao passar o papel de protagonista para as pessoas, Ana Neves deixou claro que computadores e sistemas de última geração só têm relevância se estiverem inseridos em um ambiente que estimule à criatividade e à inovação. Penso que a freqüente inexistência desse contexto explique o elevado número de sistemas de informação que são simplesmente rejeitados pelos usuários, tornado-se nada mais do que onerosos exercícios tecnocráticos.
Terceiro, suas falas todas pautaram pela visão prática das coisas. Não há nada em suas palavras que ela não tenha vivenciado em sua trajetória profissional. Em uma disciplina jovem, plena de teoria e pobre em resultados concretos, cada projeto por ela relatado trouxe dentro de si, pistas importantes para quem quer ver a gestão do conhecimento frutificar.
Para quem não teve a possibilidade de assistir sua palestra, ou queira fixar melhor alguns dos conceitos expostos, vale à pena dar uma olhada nos slides utilizados.
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