Fonte da Ilustração: The Land |
A compra do WhatsApp pelo Facebook por US$ 19 bilhões, equivalente a algo como R$ 45 bilhões, é mais um eloquente indicador do valor dos bens intangíveis em uma nova economia centrada no conhecimento.
Uma empresa com pouco mais de 50 funcionários chega a este montante a partir de uma ideia de duas pessoas, Brian Acton e Jan Koum, posta em prática em 2009, e que se transformou rapidamente uma plataforma de comunicação instantânea para cerca de 1 bilhão de pessoas, este sim seu verdadeiro capital.
Para visualizarmos o que significa R$ 45 bilhões, basta dizer que esta cifra supera a somatória dos PIBs de Roraima, Acre, Amapá e Tocantins, no ano de 2011. O Facebook, por sua vez, tem hoje uma valor de mercado de aproximadamente R$ 412 bilhões, mais do que o PIB de Minas Gerais, o terceiro maior do Brasil, também em 2011.
Será que nós, como nação, já nos demos conta que a geração de riqueza passa cada vez menos por bens materiais que circulam por portos e aeroportos e mais pelas fibras óticas de redes mundiais integradas? Será que percebemos que a educação é o passaporte para ingressar nessa nova economia? Será?
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