Sua Organização Está Preparada para a Invasão Digital?


Há cerca de um ano e meio, o Jornal da Globo apresentou uma excelente série de reportagens, mostrando a relação entre criaturas nascidas em diferentes gerações - baby boomers, X, Y e Z - e o mercado de trabalho.

A matéria, que só muito recentemente tive a oportunidade de assistir, reforçou minha percepção sobre o imenso gap cultural que separa organizações  e pessoas, indicador que permite antever forte turbulência.

As organizações, em sua maioria, ainda adotam modelos de negócio e procedimentos centenários calcados, com pequenos ajustes aqui e ali, na hierarquia, na departamentalização e na burocracia, figurino este desenhado por uma geração pré digital, para a qual o computador sugere a idéia de uma  super-calculadora, difícil de operar, dedicada a automatizar processos repetitivos, cuja responsabilidade fica a cargo de um bando de "sábios", que se comunicam por meio de um idioma esquisito e inibidor.

Em contraposição, as pessoas com poucos anos de trabalho, somadas às que acabam de adentrar no mercado e à legião de futuros ingressantes, trazem, dentro de si, valores, modelos mentais, expectativas profissionais e estilo de vida, que pouco tem a ver com a rotina corporativa predominante.

Como essas gerações terão que conviver entre si e receber outras turmas ainda mais digitais, que virão por aí em ciclos cada vez mais curtos, as organizações, principalmente aquelas que operam nos segmentos mais sofisticados da economia, para as quais as pessoas são mais do que simples musculatura, deverão se reinventar, em torno de novos princípios tais como trabalho em rede, colaboração, empreendedorismo, comprometimento, sustentabilidade entre outros. 

Outro paradigma a ser rompido na organização que olha para a frente diz respeito ao uso da tecnologia. Para as novas gerações, o computador guarda pouca semelhança com aquela máquina cara que habitava CPDs gelados e segregados. Ele é, agora, uma máquina lúdica, multimídia, capaz de transformar rapidamente idéias em novos negócios.

Nesse ambiente confuso e mutante, vai sobreviver quem souber mais rapidamente rearranjar suas baterias. Aos que se fingirem de mortos, a simulação poder virar verdade, em breve.

Convido-os a refletir mais sobre o tema, após assistirem os cinco episódios da  série. O primeiro deles está aí abaixo. 



Para assistir às demais reportagens, clique no link para o episódio desejado.




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