Vira e mexe surge a pergunta. Quantos blogs existem no mundo?
Acho impossível responder esta pergunta com um grau mínimo de confiabilidade. Enquanto estou fazendo esta postagem, milhares de blogs estão sendo criados, e outros tantos estão desaparecendo. Por isso mesmo, os números apresentados pelas diversas empresas especialistas em pesquisas na web são tão díspares.
Pessoalmente, creio que mais importante do que entrar nessa neura numérica, é prestar atenção na direção do vento. Senão, ficamos escravos da “estatística pela estatística” e deixamos de observar o mais importante, ou seja, o verdadeiro impacto das ferramentas sociais, das quais o blog é a face mais conhecida, na vida das pessoas e organizações.
Foi com este espírito que comento alguns aspectos da pesquisa “O Estado da Blogosfera”, recentemente disponibilizada na Internet pela Technorati, empresa especializada em indexação, classificação e distribuição de conteúdos gerados em blogs e outras mídias sociais.
Apontarei, nesta postagem, 10 pontos (olha eu caindo na armadilha numérica) que me chamaram muita atenção no documento. Por coerência, não falarei sobre as cifras, em si, as quais podem ser consultadas no estudo mencionado.
1. Os blogs, entendidos como veículos de democratização do processo de autoria e de distribuição de conteúdo, mudaram radicalmente a face da Internet e moldarão o futuro da mídia.
2. Como o talento não cresce na mesma proporção das facilidades tecnológicas, haverá, na blogosfera, muita coisa ruim e sem interesse, algum material de qualidade e uns poucos exemplares de excepcional valor. Essas duas últimas manifestações, por si só, mostram a importância dos blogs para a divulgação de idéias e experiências que, antes, por falta de canal apropriado, tendiam a ficar no plano dos sonhos não realizados.
3. Os blogs estão mudando de cara. Tornaram-se mais bonitos, têm mais funções e estão ficando com jeitão de “site”.
4. Isto tem muito a ver com a maior sofisticação e integração da ferramentas da web 2.0. Pressinto uma grande expansão de soluções que incorporem, em um único ambiente, gratuito e bem resolvido visualmente, o melhor dos blogs, wikis, redes sociais, mashups, etc.
5. O Internet está tomando o lugar da TV como maior consumidora das horas de lazer da população mais jovem. Os blogs e as redes sociais explicam muito desse fenômeno.
6. Estimo que a convergência digital vai se acelerar e os computadores vão, cada vez mais rapidamente, ficar com a cara das TVs e as TVs, com a cara dos computadores.
7. Blogs viraram mania universal. O que era um fenômeno tipicamente norte-americano, com o passar dos anos, foi avançando, também, nos demais continentes, moldando um novo estilo de vida global.
8. Blogs tornaram-se recurso corporativo. O que, de início, era rejeitado ou visto com desconfiança, passou, mais recentemente, a integrar o conjunto de ferramentas colaborativas e de comunicação mercadológica de um número crescente de organizações.
9. No universo corporativo, os governos, em particular, ainda utilizam pouco, e muito timidamente, blogs e outras ferramentas sociais na moldagem de uma nova relação entre o serviço público e a cidadania. Felizmente, este quadro está começando a mudar, graças, principalmente, a utilização inovadora desses instrumentos na campanha presidencial de Barack Obama e por um crescente número de governos europeus.
10. Para reforçar este sentimento, vou reproduzir uma declaração do consultor Michael Powell, da Providence Equity Partners, um dos ouvidos pela Technorati na pesquisa ora comentada. Disse ele, “a blogosfera colocou um pouco mais de tempero na nossa democracia, tornado-a mais apetitosa para um maior número de pessoas”.
Acho impossível responder esta pergunta com um grau mínimo de confiabilidade. Enquanto estou fazendo esta postagem, milhares de blogs estão sendo criados, e outros tantos estão desaparecendo. Por isso mesmo, os números apresentados pelas diversas empresas especialistas em pesquisas na web são tão díspares.
Pessoalmente, creio que mais importante do que entrar nessa neura numérica, é prestar atenção na direção do vento. Senão, ficamos escravos da “estatística pela estatística” e deixamos de observar o mais importante, ou seja, o verdadeiro impacto das ferramentas sociais, das quais o blog é a face mais conhecida, na vida das pessoas e organizações.
Foi com este espírito que comento alguns aspectos da pesquisa “O Estado da Blogosfera”, recentemente disponibilizada na Internet pela Technorati, empresa especializada em indexação, classificação e distribuição de conteúdos gerados em blogs e outras mídias sociais.
Apontarei, nesta postagem, 10 pontos (olha eu caindo na armadilha numérica) que me chamaram muita atenção no documento. Por coerência, não falarei sobre as cifras, em si, as quais podem ser consultadas no estudo mencionado.
1. Os blogs, entendidos como veículos de democratização do processo de autoria e de distribuição de conteúdo, mudaram radicalmente a face da Internet e moldarão o futuro da mídia.
2. Como o talento não cresce na mesma proporção das facilidades tecnológicas, haverá, na blogosfera, muita coisa ruim e sem interesse, algum material de qualidade e uns poucos exemplares de excepcional valor. Essas duas últimas manifestações, por si só, mostram a importância dos blogs para a divulgação de idéias e experiências que, antes, por falta de canal apropriado, tendiam a ficar no plano dos sonhos não realizados.
3. Os blogs estão mudando de cara. Tornaram-se mais bonitos, têm mais funções e estão ficando com jeitão de “site”.
4. Isto tem muito a ver com a maior sofisticação e integração da ferramentas da web 2.0. Pressinto uma grande expansão de soluções que incorporem, em um único ambiente, gratuito e bem resolvido visualmente, o melhor dos blogs, wikis, redes sociais, mashups, etc.
5. O Internet está tomando o lugar da TV como maior consumidora das horas de lazer da população mais jovem. Os blogs e as redes sociais explicam muito desse fenômeno.
6. Estimo que a convergência digital vai se acelerar e os computadores vão, cada vez mais rapidamente, ficar com a cara das TVs e as TVs, com a cara dos computadores.
7. Blogs viraram mania universal. O que era um fenômeno tipicamente norte-americano, com o passar dos anos, foi avançando, também, nos demais continentes, moldando um novo estilo de vida global.
8. Blogs tornaram-se recurso corporativo. O que, de início, era rejeitado ou visto com desconfiança, passou, mais recentemente, a integrar o conjunto de ferramentas colaborativas e de comunicação mercadológica de um número crescente de organizações.
9. No universo corporativo, os governos, em particular, ainda utilizam pouco, e muito timidamente, blogs e outras ferramentas sociais na moldagem de uma nova relação entre o serviço público e a cidadania. Felizmente, este quadro está começando a mudar, graças, principalmente, a utilização inovadora desses instrumentos na campanha presidencial de Barack Obama e por um crescente número de governos europeus.
10. Para reforçar este sentimento, vou reproduzir uma declaração do consultor Michael Powell, da Providence Equity Partners, um dos ouvidos pela Technorati na pesquisa ora comentada. Disse ele, “a blogosfera colocou um pouco mais de tempero na nossa democracia, tornado-a mais apetitosa para um maior número de pessoas”.
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