As três últimas palestras do IIIo. Ciclo de Gestão do Conhecimento e Inovação no Setor Público de 2009, estão abordando a questão da inovação na gestão urbano regional.
A primeira delas, realizada em 19 de setembro, para a qual tive o prazer de colaborar, abordou, como já mencionamos neste blog, a questão das cidades do conhecimento. No dia 31 de outubro, o fio condutor das duas palestras realizadas foi a inovação na montagem de redes urbanas
Os presentes - o auditório, como sempre, esteve lotado lotado - tiveram o prazer de ouvir apresentações, bastante instigantes, plenas de questões que devem ser muito ponderadas por quem está de alguma forma ligado à formulação de políticas públicas na área urbano-regional.
Abordarei, aqui, de forma bem ligeira, duas dessas questões. A primeira, levantada pela professora Sandra Lencioni, da Geografia USP, mostrou a vizinhança física não é mais um fator indispensável para a estruturação de redes de cidades. As modernas tecnologias e a globalização passam a conectar um conjunto de cidades aproximadas por algum tipo de função, mas totalmente dispersas no espaço. Os diversos exemplos levantados pela professora mostram que políticas governamentais para as cidades são hoje muito mais complexas e os graus de liberdade dos governos locais são atualmente muito menores do que há alguns anos atrás. Decisões de investir e desinvestir, produzir aqui ou acolá, são tomadas muito rapidamente por corporações pouco comprometidas e afetadas por problemas locais. Ouça um pouco mais sobre este tema no Persona.
A segunda questão, levantada pela professora Diana Meirelles da Motta, do IPEA, mostra que os marcos regulatórios associados a gestão urbana estão hoje totalmente defasados em relação a nova realidade econômica, social, cultural e ambiental das cidades, dificultando, ou mesmo impedindo, ações rápidas e efetivas de adequação. Fica aí mais um ponto a ser examinado na nova agenda do planejamento e gestão das cidades neste complicado início de século XXI.
A primeira delas, realizada em 19 de setembro, para a qual tive o prazer de colaborar, abordou, como já mencionamos neste blog, a questão das cidades do conhecimento. No dia 31 de outubro, o fio condutor das duas palestras realizadas foi a inovação na montagem de redes urbanas
Os presentes - o auditório, como sempre, esteve lotado lotado - tiveram o prazer de ouvir apresentações, bastante instigantes, plenas de questões que devem ser muito ponderadas por quem está de alguma forma ligado à formulação de políticas públicas na área urbano-regional.
Abordarei, aqui, de forma bem ligeira, duas dessas questões. A primeira, levantada pela professora Sandra Lencioni, da Geografia USP, mostrou a vizinhança física não é mais um fator indispensável para a estruturação de redes de cidades. As modernas tecnologias e a globalização passam a conectar um conjunto de cidades aproximadas por algum tipo de função, mas totalmente dispersas no espaço. Os diversos exemplos levantados pela professora mostram que políticas governamentais para as cidades são hoje muito mais complexas e os graus de liberdade dos governos locais são atualmente muito menores do que há alguns anos atrás. Decisões de investir e desinvestir, produzir aqui ou acolá, são tomadas muito rapidamente por corporações pouco comprometidas e afetadas por problemas locais. Ouça um pouco mais sobre este tema no Persona.
A segunda questão, levantada pela professora Diana Meirelles da Motta, do IPEA, mostra que os marcos regulatórios associados a gestão urbana estão hoje totalmente defasados em relação a nova realidade econômica, social, cultural e ambiental das cidades, dificultando, ou mesmo impedindo, ações rápidas e efetivas de adequação. Fica aí mais um ponto a ser examinado na nova agenda do planejamento e gestão das cidades neste complicado início de século XXI.
Os slides da palestra da Professora Diana podem ser baixados a partir da página web que hospeda as apresentações do ciclo, operada pela Emplasa. Se você, além dos slides, quiser ver um pequeno trecho da palestra da professora, clique aqui.
Os desafios aos estudiosos das cidades continuará no dia 05 de dezembro, na derradeira palestra deste ano, a ser proferida pelo Professor Fernando Abrúcio, da FGV, que abordará a questão da governança metropolitana. Não perca a oportunidade de assistir este evento. Faça já seu cadastramento, pois o auditório vai lotar.
A ilustração utilizada neste post foi obtida em http://www.aecom.yu.edu/iphs/page.aspx?id=2108
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